SSPG divulga comunicado de alerta aos leitores sobre a edição de Perry Rhodan

Publicado em: Comunicados Data de criação: 2025-04-15 Visualizações: 287 Comentários: 0

A SSPG Editora divulga aos leitores comunicado de alerta sobre a situação atual da edição de Perry Rhodan.

Em agosto de 2024, a SSPG Editora divulgou um comunicado aos leitores de Perry Rhodan para lembrar a marca dos recém-completados dez anos de publicação da edição digital da série. Na ocasião, a editora também aproveitou para mostrar de forma detalhada a difícil situação pela qual a edição passava devido às baixas vendas e fez um apelo incisivo aos leitores para que se engajassem mais em suas aquisições da edição, a fim de trazer mais estabilidade ao processo de produção e afastar riscos de mudanças prejudiciais nos lançamentos por parte da SSPG.

Esse comunicado, que ainda pode ser revisto na seção de Notas do site da editora, apresentou números que mostram claramente o processo de abandono das aquisições por parte de uma grande parcela de leitores ao longo do período de 10 anos de vigência da edição digital, e o reduzido envolvimento em aquisições em comparação com a quantidade de pessoas com acesso a informações sobrea edição por meio de redes sociais.

Tal divulgação felizmente surtiu um efeito positivo na época, com um significativo aumento nas vendas ao longo do segundo semestre de 2024. No entanto, passado o período do fim de ano (já marcado tradicionalmente por uma natural expansão sazonal das vendas devido à temporada de Black Friday e de fim de ano), a editora voltou a constatar uma queda marcante nas vendas, voltando a colocar o projeto da edição no mesmo cenário de instabilidade e riscos observado na maior parte do tempo. Comparando o período do primeiro semestre de 2025 com o período de agosto a outubro de 2024 (para englobar o tempo de impacto do comunicado anterior e descartar a sazonalidade citada), houve uma queda de 31,2% no faturamento, e, em comparação com o primeiro trimestre de 2024, a queda foi de 11,6%. Como esses números nem levam a conta a inflação dos períodos, o resultado se mostra ainda mais danoso.

Esse tipo de apresentação por parte da editora não é nenhuma novidade — infelizmente. Há anos, a SSPG vem fazendo reiterados alertas sobre a situação delicada em que está inserido o projeto de publicação da série. A isso se junta inclusive o artigo especial publicado no suplemento da edição comemorativa de nº 1200 sobre o mercado editorial brasileiro, que mostra que essa característica dificultosa das vendas da edição segue na verdade um padrão do mercado editorial brasileiro e mais especificamente o de ficção especulativa. Essa realidade não só reforça os alertas da editora como mostra que — ao contrário do que parece ser uma opinião aventada por alguns que observam essa situação possivelmente de forma desinformada — o contexto desfavorável da edição não se resume a uma mera incapacidade de divulgação ou de esforços mais amplos por parte da editora para reverter essa situação. Se assim fosse, as grandes editoras nacionais de ficção especulativa, capazes de amplos movimentos de divulgação, não estariam convivendo com dificuldades também, conforme mostra o artigo citado no volume 1200. Todos os números e contextos apresentados apontam para uma atrofia generalizada do mercado editorial, mas também para o desinteresse extenso por parte dos conhecedores da série que hoje não adquirem os lançamentos — ou mesmo uma descrença na gravidade da situação da série no Brasil tantas vezes já mostrada.

Essa conclusão é fortalecida pelo comportamento observado pela SSPG da parte dos recebedores de mensagens de divulgação que a editora envia periodicamente a clientes que há muito tempo não adquirem a edição, ou que se inscrevem na loja virtual e nem chegam a fazer algum pedido. Os sistemas utilizados pela editora para controlar e acompanhar o envio dessas mensagens a centenas de pessoas mostram que uma grande parte desses destinatários de fato recebe as mensagens, até mesmo as abre e visualiza — mas não toma nenhuma atitude de aquisição ou contato. Claro que dificuldades financeiras pessoais podem justificar essa postura em muitos casos, mas fica difícil deixar de qualificar como desinteresse pelo menos uma parcela significativa desse quadro.

É claro que há necessidade de maior divulgação por parte da SSPG e uma possível expansão de canais de venda para plataformas de marketplaces — mas esses fatores não justificam por si só o patamar tão prolongado de baixas vendas, dado o cenário já apresentado em relação aos conhecedores da série. O preço atual dos volumes, certamente maior que o desejado pela editora, poderia até ser citado por alguns como fator impeditivo das aquisições, mas é mero resultado da baixa base de compradores regulares pela qual a editora precisa inevitavelmente ratear seus custos de produção. Ou seja, o que poderia ser visto como causa parcial do panorama retraído é na verdade consequência dele, e precisa portanto de solução a partir das vendas, e não o contrário. Um aumento realmente relevante nessa base poderia até mesmo levar a uma redução nos preços ou à falta de necessidade de reajustes semestrais deles, com tem ocorrido. Já foi citado inclusive pela editora que o patamar de estabilidade não significaria algo como dobrar ou triplicar o volume de vendas atual — na verdade, um incremento sustentado de 25%, pelas estimativas feitas em agosto/2024, colocaria a edição nesse patamar de tranquilidade. Isso inclusive foi constatado na prática no segundo semestre de 2024 — com a ressalva de que o aumento sazonal já citado pode distorcer em parte esses resultados.

Infelizmente, esse incremento semestral não se sustentou, como já apontado, de forma que, mais uma vez, a SSPG vem trazer este alerta aos leitores. Não se pode dar espaço aqui ao risco de esgotamento da receptividade e da conscientização por parte deles, já que a insustentabilidade crônica das aquisições mais uma vez constatada traz a ameaça SÉRIA e REAL de que, em breve, a SSPG fique impossibilitada de manter o ritmo atual de dedicação de sua equipe à produção, levando a uma nova redução de ritmo nos lançamentos, como já ocorreu em 2023. Mantendo-se o cenário atual, é efetivo o risco de que, nos próximos meses, a edição passe para apenas 4 — ou mesmo 2 — lançamentos mensais. Vale deixar claro que é remota a chance de um cancelamento total do projeto, dadas as características enxutas com que opera o projeto atual — e que inclusive garantem atualmente sua manutenção nas condições desfavoráveis em curso —, e que a editora não tem a intenção de interromper qualquer uma das frentes de ciclos em andamento, mesmo em caso de redução.

Outro risco muito provável é de a editora ter que efetuar reajustes nos preços bem acima da inflação, como já ocorreu, tendo em vista a redução da base de compradores com os quais a editora pode contar. É uma inevitabilidade matemática de rateio de custos pelos seus pagadores, e que, diga-se de passagem, não teria nada a ver com uma vontade de aumentar ganhos às custas da boa vontade dos atuais e fiéis compradores da edição — infelizmente, os que acabam sendo os maiores prejudicados nesse cenário. Evitar tais eventos indesejáveis, porém, depende primordialmente do amparo das vendas, e não exclusivamente da vontade dos editores.

Por isso, a conscientização dos fãs da série continua sendo fundamental para que a tão sonhada tranquilidade sustentada seja alcançada — e que se encerrem tanto os períodos prologados de risco ao ritmo de lançamentos quanto os “voos de galinha” ou o “fogo de palha” que têm caracterizado as passageiras fases de melhora nas vendas da edição da série. O movimento do semestre passado mostrou que esse objetivo é possível — mas não pode ser esquecido nem desconsiderado após pouco tempo pelos leitores. Sustentabilidade requer continuidade nas ações, e é isso que se busca mais uma vez. Tal aspecto, reiteramos, não exime a editora de seus esforços de divulgação, mas constitui uma essencial frente de ação permanente para que tais alertas tornem-se desnecessários o mais breve possível.

Desse modo, aos que pretendem levar a sério os chamamentos da SSPG e de fato fazer sua parte em prol da série no Brasil, deixamos aqui as seguintes sugestões de ações práticas:

Se você nunca comprou ou não tem comprado há tempos os volumes da SSPG, inicie ou retome suas aquisições pela(s) frente(s) de lançamento que mais convier(em) à sua leitura. Além disso, procure se programar para manter um ritmo periódico e constante de compras no futuro, que se encaixe bem em suas possibilidades, evitando interromper esse ritmo de aquisições mais adiante por esquecimento ou adiamento constante.

Se você já compra os volumes da SSPG e está atrasado em relação aos lançamentos atuais, considere a possibilidade de aumentar seu ritmo de aquisição mesmo que acima do seu ritmo de leitura, como gesto de apoio à busca pela estabilidade da edição.

Se você não adquire todas as frentes de lançamento da editora, considere passar a adquirir todas na devida sequência. Mesmo que não vá lê-las de imediato, tenha consciência de que tê-las em sua coleção desde já é uma forma de ajudar a editora a manter em dia os lançamentos, inclusive das frentes que você lê de fato.

Se você não é assinante da edição digital, considere passar a fazer uma assinatura, de preferência da edição completa, inclusive para aproveitar as vantagens do pagamento espaçado e do recebimento antecipado.

Se você não tem os volumes impressos da SSPG, considere adquirir também pelo menos alguns deles como forma de coleção e de divulgação para mostrar a amigos que você acredita que poderiam se interessar pela série.

Em todos os casos acima, sempre que possível, dê preferência ao PIX como forma de pagamento de suas compras na loja virtual da SSPG.

Claro que sabemos que todas essas sugestões estão sujeitas à capacidade financeira de cada um, mas esperamos que, dentro de sua circunstância pessoal nesse campo, cada um possa analisar e efetivamente colocar em prática uma ou algumas das recomendações acima. E aqui acrescentamos mais algumas considerações importantes:

Se você porventura tem obtido os volumes da edição da SSPG de forma ilegal e sem o devido pagamento à editora, faça de verdade um exame de consciência e indague se essa postura é de fato reta, honesta e digna de uma pessoa que não se considera criminosa. Isso porque PIRATARIA É CRIME, sem discussão, não é uma questão de opinião, está na lei brasileira e estrangeira, e a SSPG não acredita que haja criminosos reais entre os apreciadores da série — cujas mensagens positivas sobre a evolução das criaturas e seu papel no contexto cósmico Universo vão exatamente na direção oposta. Entenda de uma vez, por favor, que qualquer perda de receita, em qualquer patamar, é realmente prejudicial à própria edição da série. A efetiva e honrada participação de cada um no projeto da série como comprador regular não é algo que traria benefícios apenas à editora — mas sim aos próprios leitores, pois uma situação estável no projeto traz a possibilidade real de expansões tanto no ritmo de lançamentos quanto na publicação de novas séries derivadas, como já ocorreu antes. Além disso, como já citado, há a possibilidade também de preços mais reduzidos com uma base regular de compradores mais ampla, o que induz até o incentivo a mais interessados se juntarem ao grupo de leitores, num círculo virtuoso muito desejável.

Também deixamos o alerta a um potencial golpe que já constatamos no passado e que talvez esteja ainda se dando de forma vil, sub-reptícia e desastrosa para os próprios leitores. Se porventura você tem obtido e pago pelos volumes digitais da edição da SSPG por outra fonte que não seja a própria editora diretamente, saiba que está sendo enganado por falsos “vendedores” ou está burlando o projeto da edição. Nenhuma outra pessoa ou empresa tem autorização para vender os volumes digitais da SSPG além da própria editora, e qualquer oferta nesse sentido constitui uma modalidade ainda mais grave do crime de pirataria, sujeito às penas previstas na lei. Quanto aos volumes impressos, porém, ressaltamos que temos parcerias de revenda nesse sentido, divulgadas na seção desses volumes na nossa loja virtual para segurança dos leitores — além da situação natural dos sebos, é claro. Porém, quanto aos volumes digitais da SSPG, fique atento e, por favor, denuncie uma eventual situação nesse sentido!

E, por fim, não podemos deixar de citar os leitores que, de um modo ou de outro, já seguem de forma louvável e há muito tempo as sugestões de aquisição listadas mais acima. Que a postura deles sirva como exemplo para que outros se juntem e possam definitivamente colocar a edição de Perry Rhodan em condições de fato saudáveis e favoráveis, trazendo apenas boas notícias aos leitores cada vez mais no futuro. Não é preciso muito para isso, como já mostramos, de forma que o gesto individual de cada um faz diferença de fato.

 

Belo Horizonte, abril de 2025

Equipe de Produção

SSPG Editora.

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